A Presidência da França revelou os integrantes do novo governo do país neste sábado, 21, mais de dois meses após as eleições que resultaram num Parlamento dividido. O primeiro-ministro conservador, Michel Barnier, montou um gabinete de centro-direita depois de semanas de negociações, e o presidente Emmanuel Macron aprovou. O novo governo foi anunciado no palácio presidencial.
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Apesar de uma aliança de esquerda ter conquistado o maior número de assentos no Parlamento, não conseguiu maioria absoluta, e o gabinete de 38 membros anunciado neste sábado inclui principalmente ministros da aliança centrista de Macron e do partido conservador Republicanos.
Jean-Noël Barrot, um político centrista, é o novo ministro das Relações Exteriores. O novo ministro das Finanças é Antoine Armand, uma figura emergente na política francesa. Sébastien Lecornu mantém seu posto como ministro da Defesa.
O cargo de ministro do Interior vai para Bruno Retailleau, um conservador convicto que vai lidar com temas como segurança nacional, imigração e aplicação da lei.
O partido de extrema-esquerda de Jean-Luc Mélenchon, França Insubmissa, protestou neste sábado contra o governo e qualificou a nomeação de Barnier por Macron de rejeição à vontade dos eleitores.
O partido de extrema-direita Reunião Nacional, de Marine Le Pen, disse que vai monitorar o governo de perto e que tem votos suficientes no Parlamento para derrubá-lo, mas expressou disposição de cooperar em questões orçamentárias importantes.
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