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Israel prende suspeito de planejar assassinato de Netanyahu a mando do Irã

A prisão ocorreu em agosto, porém a polícia de Israel divulgou nesta quinta-feira (19/9)

Entre as missões, uma proposta para assassinar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu -  (crédito:  AFP)
Entre as missões, uma proposta para assassinar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu - (crédito: AFP)

A Polícia de Israel anunciou, nesta quinta-feira (19/9), ter prendido um homem suspeito de planejar o assassinato do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Embora tenha sido divulgada nesta quinta, a prisão ocorreu no mês passado, de acordo com a polícia.

Ainda de acordo com a segurança de Israel, em um comunicado conjunto com o Shin Bet – o serviço secreto do país –,  um possível assassinato de Netanyahu seria feito a mando do Irã. O homem, que não teve a identidade revelada, teria morado na Turquia. No país, segundo investigações da segurança israelense, ele foi apresentado um empresário iraniano chamado Eddy.

O plano

Os dois conversaram, inicialmente, por meio de uma ligação telefônica. O primeiro contato pessoal entre o cidadão de Israel e o suposto agente do Irã ocorreu em maio deste ano. Na reunião, o israelense foi apresentado a outro suposto agente iraniano chamado Haja.

É que, de acordo com a polícia, o agente Eddy teria convidado o israelense a realizar missões para o regime iraniano dentro do território de Israel como a transferência de dinheiro e armas, além de identificar e fotografar potenciais locais para ataques em massa.

Entre as missões, uma proposta para assassinar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Os agentes iranianos, segundo o comunicado da polícia e do Shin Bet, também teriam apontado o nome de outras autoridades de Israel que deveriam ser mortas, como o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar.

Para completar as missões contra autoridades israelense, o homem contatado pelos agentes iranianos teria cobrado um adiantamento de US$ 1 milhão. Segundo a polícia, os agentes iranianos recusaram pagar a quantia.

Outros valores, porém, foram pagos ao israelense que planejava matar autoridades, de acordo com a polícia de Israel. Foram pagas quantias de 5 mil euros (cerca de R$ 27 mil) por participar das reuniões. 

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postado em 19/09/2024 22:27 / atualizado em 19/09/2024 22:28
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