Donald Trump quer o bilionário Elon Musk a seu lado caso retorne à Casa Branca. O candidato republicano a presidente dos Estados Unidos anunciou que designará o dono da rede social X e fundador da Tesla para liderar uma reforma da administração pública se sair vitorioso das urnas nas eleições de 5 de novembro.
Ao discursar sobre seu programa econômico de governo perante o Economic Club de Nova York, o ex-presidente afirmou que Elon Musk aceitou a missão de realizar uma “auditoria completa” do Estado. A ideia, inclusive, teria partido do próprio empresário, nascido na África do Sul e naturalizado norte-americano.
A sugestão de Musk, explicou Donald Trump, consiste em criar “uma comissão de eficiência governamental encarregada de conduzir uma auditoria financeira e de gestão completa de todo o governo federal”. Os trabalhos desse grupo, com Musk à frente, terão início com a elaboração de um “plano de ação para eliminar totalmente a fraude e os pagamentos indevidos” em seis meses. “Isso economizará bilhões de dólares”, destacou Trump.
A dois meses das eleições, magnata republicano repetiu seu plano de cortar impostos e aumentar tarifas sobre as importações. Também afirmou que planeja eliminar 10 regulamentações oficiais para cada uma que for criada.
Indústrias do futuro
Trump se comprometeu a fazer dos Estados Unidos “a capital mundial do bitcoin e das criptomoedas” se voltar à Casa Branca. “Em vez de combater as indústrias do futuro, iremos respaldá-las”, garantiu. A algumas centenas de quilômetros do local onde o republicano discursava, sua adversária, a democrata Kamala Harris, desembarcava na Pensilvânia — possivelmente, o estado mais crucial da eleição, visitado por Trump na véspera.
A Pensilvânia será a base de Kamala para se preparar para o debate de 10 de setembro com Trump, na Filadélfia, na rede ABC. O “confronto” terá 90 minutos de duração. Os dois candidatos estarão de pé, sem anotações e sem público.
A votação nos Estados Unidos promete ser acirrada, e Washington aponta para tentativas de interferência russa nas eleições, motivo pelo qual adotou uma série de medidas. Ontem, sem responder diretamente a essas acusações, o presidente Vladimir Putin manifestou, em tom sarcástico, seu apoio a Kamala Harris.
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