As autoridades de Trinidad e Tobago informaram, nesta terça-feira (20), que reflutuaram um petroleiro que naufragou há seis meses e causou um vazamento de cerca de 50.000 barris de óleo combustível em frente à costa deste país insular.
O Ministério da Energia explicou em um comunicado que a operação para reflutuamento do navio "Gulfstream" começou na segunda-feira às 17h30 locais (18h30 de Brasília) e se estendeu até quase meia-noite.
O "Gulfstream" transportava cerca de 85.000 barris de óleo combustível quando virou em frente à costa do Parque Ecoindustrial Cove, no sul de Tobago. O navio era rebocado por uma barcaça chamada "Solo Creed", que desligou seu sinalizador de rastreamento pouco depois do incidente.
As autoridades estimam que cerca de 50.000 barris foram derramados ao longo de 15 km de costa.
"O ‘Gulfstream’ está a cerca de três milhas náuticas (aproximadamente 5,55 km) de sua localização original e agora foi reflutuado a cerca de 60 metros de profundidade frente à costa de Cove, segurado e apoiado por rebocadores", informou o comunicado do ministério.
Uma "inspeção subaquática" do navio será realizada nesta terça-feira.
O objetivo é levar o petroleiro até a capital, Porto da Espanha, na ilha gêmea de Trinidad.
Os proprietários do navio ainda não foram identificados. O ministro da Energia, Stuart Young, declarou em maio que foram feitas solicitações oficiais a Tanzânia, Nigéria, Panamá, Aruba e Curaçau para ajudar a localizar e rastrear os responsáveis pelo petroleiro e pelo rebocador.
Young estimou que as operações de limpeza custarão 30 milhões de dólares (R$ 163,3 milhões).