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CEO do Telegram é preso: o que se sabe sobre detenção de executivo na França

De acordo com autoridades, o homem de 39 anos foi preso sob um mandado por crimes relacionados ao popular aplicativo de mensagens.

CEO do Telegram é preso: o que se sabe sobre detenção de executivo na França -  (crédito: BBC Geral)
CEO do Telegram é preso: o que se sabe sobre detenção de executivo na França - (crédito: BBC Geral)

O presidente-executivo do Telegram, Pavel Durov, foi preso pela polícia francesa em um aeroporto ao norte de Paris, na França.

Durov foi detido depois que seu jato particular pousou no Aeroporto Le Bourget, informou a imprensa francesa.

De acordo com as autoridades, o homem de 39 anos foi preso sob um mandado por crimes relacionados ao popular aplicativo de mensagens.

A embaixada da Rússia na França está tomando "medidas imediatas" para esclarecer a situação, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.

Durov estava viajando em seu jato particular, disse o canal de TV francês TF1 em seu site.

O Telegram é particularmente popular na Rússia, Ucrânia e antigos estados da União Soviética.

No Brasil, o aplicativo já foi suspenso algumas vezes por decisões da Justiça ao se recusou a cumprir determinações judiciais.

Em 2023, por exemplo, o Telegram foi suspenso no país depois que a empresa "cumpriu apenas parcialmente" ordem judicial para fornecer dados de participantes de grupos com conteúdo neonazista dentro do aplicativo.

Em 2022, ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou na quinta-feira que a atividade do aplicativo fosse interrompida no Brasil após o Telegram cumprir apenas parcialmente ordens judiciais relacionadas a perfis ligados ao blogueiro bolsonarista Allan do Santos.

O aplicativo foi banido na Rússia em 2018, após uma recusa anterior de Durov em entregar dados do usuário. Mas a proibição foi revertida em 2021.

O Telegram é uma das principais plataformas de comunicação social depois do Facebook, YouTube, WhatsApp, Instagram, TikTok e Wechat.

Durov fundou o Telegram em 2013 e deixou a Rússia em 2014 após se recusar a cumprir as exigências do governo de fechar comunidades de oposição em sua plataforma de mídia social VKontakte, que ele vendeu.

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BBC
Thomas Mackintosh - BBC News
postado em 24/08/2024 22:27 / atualizado em 25/08/2024 13:29
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