Morreu, nesta terça-feira (20/8), a espanhola María Branyas Morera, aos 117 anos. Ela era considerada a pessoa mais velha do mundo e entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, no ano passado, após a morte de Lucile Randon, também conhecida como Irmã André, aos 118 anos.
A morte de María foi confirmada pelos familiares nas redes sociais. "Maria Branyas nos deixou. Ela morreu como queria: dormindo, em paz e sem dor. Sempre nos lembraremos dela por seus conselhos e gentileza", diz o comunicado publicado no X (antigo Twitter). A causa da morte não foi informada.
La Maria Branyas ens ha deixat. Ha mort com ella volia: mentre dormia, tranquil·la i sense dolor.
— Super Àvia Catalana (@MariaBranyas112) August 20, 2024
Fa uns dies ens deia:
“Un dia me n'aniré d'aquí. No tornaré a provar cafè, ni a menjar iogurt, ni a acaronar a la Fada..., deixaré també els meus records, les meves reflexions... ????
María nasceu em 4 de março de 1907, em São Francisco (EUA), mas mudou-se com a família para a Catalunha em 1915. Ela morava na casa de repouso Residència Santa María del Tura desde 2000.
María foi casada com um médico catalão chamado Joan Moret, desde 1931. O casal teve três filhos. Ela viveu a pandemia de gripe espanhola de 1918 e a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Além disso, mais de um século depois de sobreviver à pandemia de 1918, María lutou contra a Covid-19. A idosa contraiu o vírus logo após seu 113º aniversário, em 2020, mas se recuperou em poucos dias.
Além da “sorte e boa genética”, a idosa atribuía a longevidade à “ordem, tranquilidade, boa conexão com a família e amigos, contato com a natureza, estabilidade emocional, ausência de preocupações, ausência de arrependimentos, muita positividade e afastamento de pessoas tóxicas”.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br