Repercussão

Morte de Silvio Santos repercute na imprensa internacional: "Sorriso radiante"

Jornais, sites e emissoras de rádio e TV nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina destacam a importância do comunicador como empresário, líder de programas de auditórios, além de sua influência política e econômica

ABC News repercute morte de Silvio Santos -  (crédito: Reprodução)
ABC News repercute morte de Silvio Santos - (crédito: Reprodução)

"Ícone da TV" e "dono de um sorriso radiante", assim os principais veículos da imprensa internacional publicaram neste sábado (17/8) com destaque a morte de Silvio Santos, 93 anos. Descrevendo a trajetória de vida dele, que começou como caixeiro-viajante e terminou como um dos maiores empresários da comunicação do Brasil, jornais, sites, emissoras de TV e rádio destacaram a figura singular do carioca, filho de imigrantes judeus.

O ABC News, dos Estados Unidos, ressaltou o “sorriso radiante” do apresentador e o bordão "Quem quer dinheiro?”, com a risadinha de fundo. No texto, o veículo lembrou a história de Silvio Santos no universo da comunicação e afirmou que a morte dele muda os finais de semana em milhões de lares brasileiros que costumavam sintonizar as televisões no programa de auditório mais antigo do país.

No Canadá, o mesmo texto foi reproduzido pela versão local do portal de notícias Yahoo! News. “Santos era dono da rede de TV SBT e criou diversos shows de variedades. O mais famoso deles levava seu nome e era apresentado por ele desde 1963. Recentemente, passou a ir ao ar nas noites de domingo”, diz um trecho.

  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Foto: SBT
  • Silvio estreou como apresentador na televisão em 1960, aos 30 anos, no programa Vamos Brincar de Forca, da TV Paulista
    Silvio estreou como apresentador na televisão em 1960, aos 30 anos, no programa Vamos Brincar de Forca, da TV Paulista Reprodução/SBT
  • Silvio Santos na adolescente
    Silvio Santos na adolescente Reprodução/SBT
  • Silvio Santos já trabalhou como camelô
    Silvio Santos já trabalhou como camelô Reprodução/SBT
  • Silvio Santos
    Silvio Santos Foto: SBT
  • Silvio Santos na infância
    Silvio Santos na infância Reprodução/SBT
  • Silvio Santos na infância
    Silvio Santos na infância Reprodução/SBT

Já a agência estrangeira Reuters chamou Silvio de “magnata da mídia brasileira” e destacou a história de vida do comunicador até tornar-se um grande apresentador. A agência norte-americana Bloomberg destacou os bordões do apresentador e as reações no mundo político à sua morte, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lamentou.

Para o francês ZoneBourse, Silvio Santos era um magnata da comunicação, que mantinha o estilo de showman por causa do programa de auditório. "(Ele era) o único verdadeiro concorrente em audiência da TV Globo, um dos maiores conglomerados de mídia das Américas." A emissora francesa TV5 ressaltou que ele era uma "figura emblemática" e símbolo dos domingos de família no Brasil. Também mencionou sua vida como empresário de sucesso. 

No argentino Clarín, a reportagem em que destaca a personalidade singular do apresentador. “Dono de um sorriso permanente e de um carisma inquestionável", diz o texto, lembrando que ele mantinha grande influência na vida social e política do país. Também da Argentina, o La Nación chamou o apresentador de “lenda do entretenimento brasileiro”.

O paraguaio ABC Color ressaltou o lado controvertido e polêmico de Silvio Santos, como um apresentador que fazia comentários politicamente incorretos permeados com humor. Lembrou ainda que ele usou da popularidade que tinha para se lançar candidato à Presidência da República, sem sucesso. 

No português Diário de Notícias, o apresentador é classificado como “ícone da TV brasileira” e “lendário empresário". A reportagem destacou sua personalidade, capaz de manter desde 1963 um programa de auditório na TV com público fiel. "O comunicador conquistou um público fiel e era uma referência no mundo da comunicação brasileira."

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postado em 17/08/2024 18:36 / atualizado em 17/08/2024 18:37
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