A mansão do jogador argentino de futebol Lionel Messi foi vandalizada na madrugada desta terça-feira (6/8) por ativistas ambientais que lançaram tinta vermelha e preta nos muros da casa do atleta que fica em Ibiza, na Espanha.
Segundo o coletivo Futuro Vegetal, a mansão se trata de uma construção ilegal que o jogador adquiriu por 11 milhões de euro em 2022. O imóvel possui um spa, uma sauna e uma sala de cinema. Os ativistas afirmam que o protesto tem o objetivo de chamar atenção para "a responsabilidade dos ricos na crise climática".
A imprensa da Espanha afirmou que vários quartos da mansão foram construídos sem autorização e o imóvel não possui o documento de certificado de ocupação.
O Futuro Vegetal citou um relatório da Oxfam de 2003 que afirma que "o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade, apesar de serem as comunidades mais vulneráveis as que mais sofrem as consequências da crise".
O Futuro Vegetal já realizou dezenas de protestos do mesmo tipo. Em 2022, o grupo colou as mãos em molduras de pinturas do espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. Em 2023, ativistas do coletivo lançaram tinta em um iate em Ibiza que supostamente pertencia a Nancy Walton Laurie, a herdeira do gigante americano Walmart.
A polícia espanhola prendeu 22 membros do Futuro Vegetal em janeiro, incluindo dois que participaram no protesto do Prado e os três principais líderes do grupo.
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