Talvez o gesto tenha sido politicamente pensado: lembra ao povo venezuelano que sua Revolução Bolivariana corre risco. Ainda era madrugada em Caracas, quando o presidente Nicolás Maduro visitou o túmulo do antecessor e padrinho político Hugo Chávez, antes de votar.
Também talvez não por coincidência, a data da eleição coincide com o 70º aniversário de Chávez. "Aqui está a bandeira dos patriotas, o estandarte anti-imperialista e anticolonialista. O amarelo, o azul e o vermelho são nossos", disse Maduro, ao lado da primeira-dama, Cilia Flores, e diante da tumba de Chávez.
Pouco depois, Maduro aparece do lado de fora do mausoléu acenando para moradores reunidos sobre um prédio que acenavam com as lanternas dos celulares. "Ele foi o presidente mais amado da história, depois de Simón Bolívar.
O melhor presidente deste país em mais de 100 anos, que nos deixou um legado. Vamos pelo caminho dele", disse Maduro. "Chegou 28 de julho, o povo está preparado. Hoje, teremos nossa batalha em Carabobo e vamos direto à vitória", assegurou.
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