A diretora do Serviço Secreto americano, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo após a tentativa de assassinato do candidato à presidência Donald Trump no dia 13/7, de acordo com informações da CBS, parceira da BBC nos Estados Unidos.
Cheatle testemunhou durante quase seis horas durante uma audiência do comitê da Câmara dos Representantes na segunda-feira (23/7), na qual assumiu a responsabilidade pelas falhas no esquema de segurança e reconheceu que o incidente marcou a "falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas".
Vários membros do comitê expressaram sua frustração porque Cheatle se recusou repetidamente a responder a muitas perguntas. Ela disse que não poderia comentar sobre as investigações em andamento.
Mesmo assim, Cheatle havia insistido que permaneceria no cargo e acreditava que era "a melhor pessoa para liderar o Serviço Secreto neste momento".
Cheatle, que estava no cargo desde 2022, ingressou no Serviço Secreto em 1995 e supervisionou a equipe de proteção de Joe Biden quando ele era vice-presidente.
Ela foi criticada na Câmara por suas respostas e pela falta de informações que a agência divulgou sobre o ataque. Políticos de ambos os lados pediram a renúncia de Cheatle após a audiência.
Cheatle admitiu que não tinha visitado o local do tiroteio no condado de Butler. "O atirador visitou o local duas vezes mais do que você", rebateu o republicano Pat Fallon durante a audiência.
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