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As explicações da chefe do Serviço Secreto sobre atentado contra Trump: ‘Maior falha em décadas’

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, disse nesta segunda-feira (22/7) que o atentado contra Donald Trump ocorrido no último dia 13 foi “a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, disse nesta segunda-feira (22/7) que o atentado contra Donald Trump ocorrido no último dia 13 foi "a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas".

A afirmação de Cheatle ocorreu durante uma sabatina realizada pelo Comitê da Câmara sobre a tentativa de assassinato contra Donald Trump.

Várias testemunhas relataram ter visto um homem com um rifle no telhado minutos antes dos tiros serem disparados.

O presidente do Comitê da Câmara, James Comer, pressionou Cheatle sobre a razão de não haver nenhum agente no telhado durante o comício.

Ela respondeu dizendo que havia um plano em vigor para fornecer vigilância e que ainda estão "avaliando as responsabilidades e quem deveria fornecer vigilância".

Cheatle foi questionada sobre por que Donald Trump foi autorizado a subir no palco mesmo após algumas indicações de que havia um personagem suspeito na multidão.

Após o atentado, descobriu-se que a polícia avistou o atirador, Thomas Matthew Crooks, com um telêmetro, mas o perdeu de vista antes de ele surgir em um telhado próximo, atirando com seu refile do tipo AR.

Segundo Cheatle, a "natureza" dessa ameaça não era clara naquele momento, e eles não sabiam que Crooks estava armado. Se soubessem que ele estava armado, acrescenta ela, Trump não teria sido autorizado a subir ao palco.

Cheatle, que está no cargo desde 2022, ingressou no Serviço Secreto em 1995 e supervisionou a equipe de proteção de Joe Biden quando ele era vice-presidente.

*Esta reportagem está em atualização enquanto ocorre o depoimento de Cheatle.

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