A Boeing anunciou, nesta segunda-feira (8/7), que alcançou um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos no processo criminal pelos acidentes de dois aviões 737 Max em 2018 e 2019, nos quais morreram 346 pessoas na Indonésia e na Etiópia.
Segundo os documentos judiciais apresentados no Texas, no domingo (7/7), a empresa concordou em se declarar culpada de "conspiração para fraudar os Estados Unidos" durante a certificação dos aviões Max. A Boeing será multada pelo acordo e deverá aplicar, no mínimo, 455 milhões de dólares (2,4 bilhões de reais) em "programas de 'compliance' e segurança".
A indenização aos familiares das vítimas do acidente será determinada pelo Justiça. As famílias pediram a rejeição do acordo em uma próxima audiência, alegando que a Justiça "faz concessões injustas a Boeing que outros acusados nunca receberiam".
"Nos últimos cinco anos foram apresentadas ainda mais evidências que demonstram que a cultura da Boeing de colocar o lucro acima da segurança não mudou. Este acordo de culpa apenas promove esse objetivo corporativo", declarou o advogado Robert A. Clifford, que representa os parentes das vítimas.
Com informações da AFP*
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