FURACÃO BERYL

Vídeo mostra 'caçadores de furacões' no olho do furacão Beryl

Tempestade de categoria 5 deixou quatro vítimas no Caribe e deve atingir o território jamaicano na terça-feira

Um grupo de cientistas intitulado “caçadores de furacões” entrou no olho do furacão Beryl, tempestade de magnitude 5 que já devastou ilhas no Caribe nesta semana. A missão apoiada pelo Centro de operações espaciais da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos busca coletar informações para meteorologistas do Centro Nacional de Furacões (NHC).

A operação é feita a bordo da aeronave WP-3D Orion, avião utilizado exclusivamente pela NOAA para coletar dados necessários para estudo e monitoramento de furacões.

Veja imagens.

O furacão Beryl, que atingiu categoria 5 na noite de segunda-feira (1/7), deixou quatro vítimas fatais, três em São Vicente e Granadinas e uma em Granada. De acordo com o NHC, o furacão, classificado como "potencialmente catastrófico", deve ocasionar tempestades na Jamaica na quarta-feira (3/7) e nas Ilhas Cayman da noite de quarta até quinta-feira (4/7). 

O território Jamaicano já está em estado de emergência e se prepara para amenizar estragos da passagem do Beryl nas próximas horas. No X, o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, pediu que todos os jamaicanos “levem o furacão a sério”. “Não é hora de entrar em pânico, mas de sermos estratégicos e calculados na nossa abordagem”, declarou. 

Imagens de satélite mostram a trajetória do furacão nos últimos quatro dias, quando passou de um ciclone tropical no oceano Atlântico para um furacão de categoria 5. 

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