A Bolívia convocou, na segunda-feira (1º/7), o embaixador na Argentina para prestar esclarecimentos após o governo de Javier Milei afirmar que a tentativa de golpe no país foi uma "falsa denúncia".
"Nosso embaixador do Estado Plurinacional da Bolívia na Argentina, Ramiro Tapia, foi convocado para consulta para estar presente na sede do governo", anunciou a ministra e porta-voz da presidência, María Nela Prada.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores boliviano convocou o embaixador argentino em La Paz, Marcelo Massoni, para expressar "forte rejeição às declarações" do gabinete do presidente Milei.
O governo da Bolívia disse que "as afirmações mal informadas e tendenciosas" sobre a "inexistência de um golpe de Estado" representam "um negacionismo excessivo e inaceitável".
Na última quarta-feira (26/6), militares cercaram a sede do governo da Bolívia e tentaram derrubar as portas do palácio presidencial. O general Juan José Zúñiga, líder da tentativa de golpe, entrou caminhando pelo prédio público, onde o presidente Luis Arce estava.
O general Juan José Zúñiga e o comandante geral da Marinha da Bolívia, foram presos e acusados pelo Ministério Público por crimes de terrorismo e insurreição armada. Zúñiga alegou que agiu a pedido do presidente boliviano Luis Arce, para aumentar a popularidade. A declaração foi negada pelo chefe do Executivo da Bolívia.
Com informações da AFP*
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