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OEA convoca reunião extraordinária para abordar eleições na Venezuela

O encontro será realizado às 19h00 (18h00 de Brasília) do dia 31 de julho na sede da OEA em Washington, anunciou nesta segunda-feira o organismo hemisférico em um comunicado

Os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai haviam anunciado mais cedo em um comunicado que solicitariam essa cúpula do Conselho Permanente da OEA. -  (crédito: JUAN BARRETO / AFP)
Os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai haviam anunciado mais cedo em um comunicado que solicitariam essa cúpula do Conselho Permanente da OEA. - (crédito: JUAN BARRETO / AFP)

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou para quarta-feira (31) uma reunião extraordinária para "abordar os resultados do processo eleitoral" de domingo na Venezuela, após a oposição e a comunidade internacional questionarem a reeleição de Nicolás Maduro.

O encontro será realizado às 19h00 (18h00 de Brasília) do dia 31 de julho na sede da OEA em Washington, anunciou nesta segunda-feira o organismo hemisférico em um comunicado.

Os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai haviam anunciado mais cedo em um comunicado que solicitariam essa cúpula do Conselho Permanente da OEA.

Após horas de incerteza no domingo, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, de linha oficialista, acabou dando a vitória a Maduro com 51,2% dos votos, em comparação com 44,2% do principal candidato opositor, Edmundo González.

Mas tanto a oposição, liderada por María Corina Machado, quanto grande parte da comunidade internacional, incluindo Estados Unidos, União Europeia, Brasil e Colômbia, questionaram os resultados que concedem a Maduro seu terceiro mandato consecutivo de seis anos.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, expressou, por exemplo, sua "séria preocupação" com o resultado e pediu uma recontagem "justa e transparente" dos votos.

Apesar dos apelos, as autoridades venezuelanas já celebraram o ato de proclamação de Maduro, que denunciou uma tentativa de golpe de Estado "de caráter fascista e contrarrevolucionário".

Vários setores de Caracas são cenário nesta segunda-feira de protestos contra a reeleição do líder chavista, no poder desde 2013.

A polícia reprimiu uma dessas manifestações com gás lacrimogêneo no leste da capital venezuelana.

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postado em 30/07/2024 02:04 / atualizado em 30/07/2024 02:04
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