O grupo libanês Hezbollah perpetrou um "terrível" ataque nas Colinas de Golã que causou a morte de 12 jovens com idades entre 10 e 16 anos no sábado, declarou a Casa Branca neste domingo (28).
"Este ataque foi realizado pelo Hezbollah libanês. Foi o foguete deles, lançado de uma área que eles controlam. Deveria ser universalmente condenado", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em um comunicado.
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Neste domingo, o Líbano pediu por uma "investigação internacional" desse ataque mortal, que também deixou cerca de 30 jovens feridos, além de um desaparecido de 13 anos.
O projétil foi identificado como um foguete iraniano do tipo Falaq, com uma ogiva de 53 kg, segundo informações de Israel.
O Hezbollah, que nega ter realizado o ataque, é o único grupo na região que tem esse tipo de arma, afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelense.
"Nosso apoio à segurança de Israel é inabalável diante de todas as ameaças respaldadas pelo Irã, incluindo o Hezbollah", declarou a porta-voz americana Watson.
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Os Estados Unidos estão trabalhando em uma solução diplomática na fronteira entre Israel e Líbano para "pôr fim aos ataques de uma vez por todas e permitir que os cidadãos de ambos os lados retornem aos seus lares em segurança", indicou.
O assessor de segurança da vice-presidente e também candidata presidencial democrata Kamala Harris disse na rede social X que ela "condenou" o "terrível ataque do Hezbollah".
Israel prometeu, neste domingo, "atacar o inimigo com força", aumentando os temores de uma escalada regional em meio ao conflito na Faixa de Gaza.
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