DIPLOMACIA

Itamaraty condena ataque de Israel que matou 30 palestinos em escola de Gaza

Segundo informações do grupo Hamas, maioria das vítimas do bombardeio eram crianças

O ministério da saúde em Gaza, controlada pelo Hamas, disse que um ataque israelense a uma escola matou 30 pessoas em 27 de julho -  (crédito: Omar AL-QATTAA / AFP)
O ministério da saúde em Gaza, controlada pelo Hamas, disse que um ataque israelense a uma escola matou 30 pessoas em 27 de julho - (crédito: Omar AL-QATTAA / AFP)

O Palácio do Itamaraty condenou, por meio de nota, o ataque de Israel a uma escola que fica perto de Deir alBalah, cidade no centro de Gaza. O bombardeio resultou na morte de pelo menos 30 palestinos e deixou mais de 100 feridos. Segundo o grupo Hamas, que está em guerra com o governo israelense desde outubro do ano passado, a escola abrigava pessoas desalojadas em decorrência do conflito.

"O governo brasileiro condena o bombardeio, realizado hoje, dia 27, pelo exército israelense, de escola que abrigava deslocados internos do conflito em Gaza — localizada em Deir Al-Balah, no centro da Faixa —, o qual resultou em cerca de 30 mortes e dezenas de feridos entre os quais mulheres e crianças", diz parte da nota do Itamaraty.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que a maioria das vítimas do bombardeio na escola eram crianças.

Em outra parte da nota, o Itamaraty disse que o emprego da força militar de Israel contra a população civil "exorta o pleno respeito aos direitos humanos e ao direito internacional”. “Todas as partes envolvidas no conflito precisam exercer a máxima contenção e se engajarem em conversações que permitam cessar-fogo imediato e duradouro", finalizou.

Confira a íntegra da nota

"O governo brasileiro condena o bombardeio, realizado hoje, dia 27, pelo exército israelense, de escola que abrigava deslocados internos do conflito em Gaza — localizada em Deir Al-Balah, no centro da Faixa —, o qual resultou em cerca de 30 mortes e dezenas de feridos entre os quais mulheres e crianças.

Ao manifestar absoluto repúdio ao emprego de força militar contra a população civil e exortar ao pleno respeito aos direitos humanos e ao direito internacional humanitário, o Brasil reitera a urgência da implementação da Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e conclama todas as partes envolvidas no conflito a exercerem a máxima contenção e se engajarem em conversações que permitam cessar-fogo imediato e duradouro".

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André Phelipe - Especial para o Correio
postado em 28/07/2024 15:46 / atualizado em 28/07/2024 15:49
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