Apagão

Quem é o empresário responsável por empresa que causou apagão global

George Kurtz fundou a CrowdStrike em 2011 e hoje tem 5% de participação sobre ela

Aos 53 anos de idade, Kurtz é casado e tem dois filhos -  (crédito: Divulgação)
Aos 53 anos de idade, Kurtz é casado e tem dois filhos - (crédito: Divulgação)

O cofundador e presidente executivo da CrowdStrike, empresa responsável pelo apagão global cibernético nesta sexta-feira (19/7), pediu desculpas pelo incidente. A falha no sistema operacional Windows — causada por um produto de segurança cibernética vendido pela CrowdStrike — paralisou atividades e serviços ao redor do mundo.

"Quero me desculpar sinceramente a todos vocês pela interrupção de hoje. Todos na Crowdstrike entendem a gravidade e o impacto da situação", afirmou George Kurtz.

Bacharel em contabilidade, Kurtz fundou a CrowdStrike em parceria com Dmirti Alperovitch, em 2011. A empresa, cuja sede fica na Califórnia, atua com segurança cibernética baseada em nuvem.

Hoje, Kurtz tem 5% de participação sobre a CrowdStrike, que abriu seu capital em 2019. O empresário tem patrimônio de US$ 3,2 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 18 bilhões, de acordo com a revista Forbes.

A CrowkdStrike não foi a primeira companhia fundada por Kurtz. Em 1999, ele abriu a Foundstone, que também atuava no ramo de tecnologia e segurança. A empresa foi comprada pela concorrente MCAfee em 2004.

Aos 53 anos de idade, Kurtz é casado com Annamaria Kurtz, com quem tem dois filhos.

O empresário ainda é autor do livro Hacking Exposed: Network Security Secrets & Solutions (o equivalente a Hacking Exposto: Segredos e Soluções de Segurança de Rede, em tradução livre).

Apagão

O impacto da falha operacional do Windows ao redor do mundo foi massivo. Sem o sistema, empresas foram obrigadas a parar suas atividades. Emissoras de televisão ficaram fora do ar na Austrália. Bancos foram suspensos na Nova Zelândia e na África do Sul.

No Reino Unido, o serviço de trem foi afetado e registrou alguns cancelamentos. O serviço de emergência do Alasca chegou a ficar fora do ar. As principais companhias aéreas dos Estados Unidos chegaram a paralisar todos os voos.

No Brasil, companhias aéreas, bancos, hospitais e empresas locadoras de veículos foram afetadas. No aeroporto de Brasília, cinco voos foram atrasados.

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postado em 19/07/2024 18:17
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