A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, disse que a agência federal foi a "única responsável" pela implementação da segurança do local onde ocorreu o comício de Donald Trump, no sábado (13/7). Durante evento político, o ex-presidente foi ferido de raspão na orelha direita por disparo de um atirador de 20 anos, identificado como Thomas Matthew Crooks.
“Naquele local específico, dividimos áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é totalmente responsável pelo elaboração, implementação e execução da segurança do local”, disse Kimberly à CNN Internacional.
Além disso, o Serviço Secreto dos Estados Unidos prometeu, na segunda-feira (15/7), cooperar com uma revisão independente sobre o mecanismo de segurança após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump.
"O Serviço Secreto trabalha com todas as agências federais, estaduais e locais envolvidas para entender o que aconteceu, como aconteceu e como evitar que um incidente assim volte a ocorrer", disse a diretora da agência.
Plano do Irã para matar Trump
O Serviço Secreto aumentou a segurança de Donald Trump após autoridades descobrirem um plano do Irã para matar o ex-presidente, porém sem ligação com o ataque a tiros do último sábado durante o comício. O Conselho de Segurança Nacional americano informou que rastreia há anos "as ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump", uma vez que Teerã buscava se vingar do assassinato do comandante da Guarda Revolucionária Qasem Soleimani, ocorrido em 2020.
- Leia também: A conspiração iraniana que fez segurança de Trump ser reforçada semanas antes de atentado
Nesse sentido, o Serviço Secreto afirmou que recebe "constantemente novas informações sobre potenciais ameaças" e que toma medidas "para ajustar os recursos conforme necessário".
Com informações da AFP*
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