O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o FBI, identificou o atirador como Thomas Matthew Crooks, 20 anos, morador de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 70 km do local da tentativa de assassinato. Filho de classe média, o jovem se identificava como republicano, embora tenha transitado pelo Partido Democrata. Colegas e amigos o descreveram como uma pessoa pacata, reservada e estudiosa. Crooks foi morto a tiros no local, minutos depois do ataque, por um franco-atirador do Serviço Secreto.
As autoridades afirmaram que Crooks disparou vários tiros do telhado de um prédio em frente ao comício, a 140 metros de distância do palco onde estava o candidato à Presidência. O autor do atentado estava armado com um fuzil semiautomático AR-15.556, recolhido ao lado do seu corpo. Dois explosivos foram encontrados dentro de seu carro, estacionado próximo ao local do comício.
Matthew Crooks, de 53 anos, pai de Thomas, disse à emissora CNN que estava tentando descobrir o que havia ocorrido e que esperaria falar com a polícia.Como o jovem não carregava documentos pessoais no momento em que foi morto, os investigadores usaram DNA para identificá-lo. A arma utilizada foi comprada legalmente por Matthew, relataram a emissora ABC News e o jornal The Wall Street Journal.
Apesar de a imprensa americana identificar Crooks como filiado ao Partido Republicano, o jornal The New York Times informa que, em janeiro de 2021, ele doou US$ 15 ao Progressive Turnout Project, que apoia candidatos do Partido Democrata. Segundo a agência de notícias Reuters, um ex-colega de escola de Crooks, que estudou com ele na Bethel Park High School, disse que o atirador tinha interesse em tecnologia, em computadores e em jogos.
"Ele era superinteligente. Ele se destacava", disse o colega, que não se identificou. (IA)
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