Política Internacional

Reino Unido terá mulher no comando da economia pela primeira vez

O novo primeiro-ministro, Keir Starmer, escolheu Rachel Reeves para comandar o Ministério da Economia; e David Lammy como o chefe da diplomacia

Rachel Reeves será a primeira mulher a assumir o Ministério da Economia do Reino Unido -  (crédito: Paul ELLIS/AFP)
Rachel Reeves será a primeira mulher a assumir o Ministério da Economia do Reino Unido - (crédito: Paul ELLIS/AFP)

O novo governo britânico anunciou, nesta sexta-feira (5/7), que a ex-economista do Banco da Inglaterra Rachel Reeves, de 45 anos, será a primeira mulher a comandar o Ministério da Economia do Reino Unido. Ela foi nomeada depois da esmagadora vitória do Partido Trabalhista nas eleições britânicas. 

A nomeação foi confirmada por meio de comunicado do novo governo, quando Reeves chegou ao número 10 de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro britânico, que o líder trabalhista, Keir Starmer, ocupa a partir desta sexta. 

Novo primeiro-ministro no Reino Unido

No começo da manhã, o rei Charles III anunciou a nomeação do novo primeiro-ministro, o líder trabalhista Keir Starmer, depois da vitória legislativa do partido. 

Acompanhado da mulher Victoria, o ex-advogado de direitos humanos, de 61 anos, que entrou na política há apenas nove anos, foi recebido durante cerca de meia hora no Palácio de Buckingham.

Em primeiro pronunciamento no cargo, Starmer prometeu "reconstruir" o país. "O trabalho para a mudança começa imediatamente. Mas não tenham nenhuma dúvida, reconstruiremos o Reino Unido". 

Além da nomeação de Rachel Reeves, o primeiro-ministro designou David Lammy, um advogado descendente de escravizados de origem guianesa, como o chefe da diplomacia. 

Ainda sem conhecer os deputados de duas circunscrições, o Partido Trabalhista conquistou 412 das 650 cadeiras da Câmara dos Comuns e 33,7% dos votos, muito acima do limite de 326 para obter a maioria absoluta. 

Os conservadores do agora ex-primeiro ministro Rishi Sunak obtiveram 121 cadeiras (23,7%) frente às 365 de cinco anos atrás com Boris Johson. Esse é o número mais baixo desde a fundação do partido, em 1834. 

* Com informações da Agência France-Presse

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postado em 05/07/2024 15:46