Durante 24 dias, desde que foi resgatada do cativeiro na Faixa de Gaza, Noa Argamani, 26 anos, pôde estar perto da mãe, acometida por um câncer no cérebro em estágio terminal. Nesta terça-feira, Liora Argamani faleceu, aos 61 anos, depois de ter realizado o desejo de rever a filha, sequestrada pelo grupo extremista Hamas durante o massacre de 7 de outubro de 2023, quando pelo menos 2 mil terroristas invadiram kibbutzim no sul de Israel. A imagem de Noa, aos gritos, sendo levada na garupa de uma motocicleta para Gaza viralizou nas redes sociais.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou a morte de Liora. "Minha esposa, Sara, e eu lamentamos, do fundo do coração, o falecimento de Liora Argamani e compartilhamos a dor da família. Liora lutou contra a doença maldita e sobreviveu para se reunir com sua filha, Noa, que foi capturada na heróica operação 'Arnon'. Ela faleceu quando seu último desejo foi realizado e Noa estava ao seu lado", escreveu o chefe de governo em seu perfil na rede social X. "Continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para devolver os nossos raptados — os vivos e os mortos — às suas famílias, e alcançar os outros objetivos da guerra."
Em nota, o Fórum de Famílias de Reféns afirmou que "inclina a cabeça em profundo pesar pelo falecimento de Liora Argamani, mãe da refém resgatada Noa Argamani". Segundo o comunicado, Liora será sepultada no cemitério de Beersheva, às 18h desta terça-feira (meio-dia em Brasília). A família não fará declarações à imprensa, mas o funeral poderá contar com a presença de jornalistas.
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