BABY K

Enfermeira britânica condenada por matar bebês nega tentativa de assassinato em novo julgamento

Mulher de 34 anos negou a intenção de matar ou fazer mal aos bebês que estavam sob seus cuidados

Lucy Letby, uma ex-enfermeira britânica condenada pelo assassinato de vários bebês, afirmou nesta segunda-feira (24) que nunca teve a intenção ou tentou fazer mal a nenhum bebê sob seus cuidados, ao depor em um novo julgamento por tentativa de assassinato.

Letby, de 34 anos, é acusada de tentar matar uma recém-nascida prematura, identificada no tribunal como "Baby K", no hospital Countess of Chester, no noroeste da Inglaterra, em 17 de fevereiro de 2016. 

Letby foi condenada em um julgamento concluído no ano passado pelo assassinato de sete bebês na unidade neonatal desse hospital e pela tentativa de homicídio de outros seis entre 2015 e 2016. 

As restrições informativas impedem a divulgação das identidades dos bebês sobreviventes e falecidos neste caso.

O júri do primeiro julgamento não conseguiu chegar a um veredicto sobre a acusação de tentativa de homicídio de "Baby K", o que motivou este novo julgamento. 

Em sua aparição para depor nesta segunda-feira, Letby respondeu "não" quando seu advogado lhe perguntou se ela tentou assassinar ou machucar "Baby K", ou se ela alguma vez teve a intenção de machucar algum bebê sob seus cuidados. 

De acordo com a acusação, um consultor pediátrico entrou na sala de cuidados intensivos da unidade neonatal e viu Letby de pé sobre o bebê "sem fazer nada" enquanto os seus níveis de oxigênio caíam sem que qualquer alarme soasse.

"Baby K" foi levada a um hospital especializado mais tarde naquele dia porque nasceu extremamente prematura. Ela morreu lá três dias depois, embora a Promotoria não alegue que Letby tenha causado sua morte.

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