A Comissão Europeia elogia, em comunicado nesta segunda-feira, 24, a adoção pelo Conselho Europeu do 14º pacote de sanções contra a Rússia, como resposta à guerra na Ucrânia. O bloco diz estar determinado a reduzir as fontes de receita dos russos e sua capacidade de travar uma guerra. Uma novidade nas punições desta segunda é ter como alvo também medidas contra o gás natural liquefeito da Rússia, bem como embarcações marítimas que apoiam a guerra da Rússia.
No gás natural liquefeito, o pacote proíbe todo investimento futuro e exportações para projetos dele em construção na Rússia. Após um período de nove meses, veta o uso de portos da UE para transportar esse produto, além de proibir a importação de gás russo em terminais específicos não conectados à rede de dutos da UE. Também pela primeira vez um dos alvos são as embarcações que contribuem para o esforço de guerra, com veto à provisão de serviços e também ao uso de portos.
A UE ainda afirma que o pacote "fortalece significativamente nossas sanções financeiras", ao introduzir um veto a bancos da UE fora da Rússia de usarem um sistema de mensagens financeiras SPFS, equivalente russo do SWIFT. Também há restrição em negócios com operadores da UE em criptoativos, de novo para restringir o acesso a fundos para o sistema de defesa russo. Foram ainda adotadas restrições mais fortes a exportações de uso dual de tecnologia avançada, que podem acabar no esforço de guerra russo.
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