Uma cúpula do G7 começou nesta quinta-feira (13) com um acordo alcançado sobre uma proposta dos EUA para apoiar um empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia usando ativos russos congelados como garantia, dando a Kiev uma forte demonstração de apoio, mesmo quando o tabuleiro de xadrez político da Europa se desloca para a direita. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deu as boas-vindas aos chefes de estado do G7 num resort de luxo no sul de Itália, dizendo que queria que a mensagem desta reunião fosse de diálogo com o sul global e de unidade.
Uma autoridade francesa, informando os repórteres na quarta-feira, 12, disse que uma decisão política dos líderes foi alcançada, mas que os detalhes técnicos e legais do mecanismo para explorar os ativos ainda precisam ser elaborados. A questão é complicada porque se um dia os ativos russos forem descongelados - digamos, se a guerra terminar - então os lucros inesperados já não poderão ser usados para pagar o empréstimo, exigindo um acordo de partilha de encargos com outros países.
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Além do acordo, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou até 242 milhões de libras em ajuda não militar à Ucrânia para necessidades humanitárias, energéticas e de estabilização. Washington também enviou fortes sinais de apoio, com sanções ampliadas contra a Rússia para atingir empresas chinesas que estão ajudando a sua máquina de guerra.
O G7 inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Outros convidados incluem o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, recém-eleito, e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Fonte: Dow Jones Newswires.
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