SADDIKINE

Ataque de Israel no Líbano deixa três brasileiros feridos

Uma das vítimas, de 30 anos, está em estado gravíssimo. "A Embaixada do Brasil em Beirute acompanha a situação e está em contato com os familiares dos três brasileiros feridos. Eles seguem recebendo atendimento médico", apontou o Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que três brasileiros ficaram feridos após um bombardeio aéreo em Saddikine, no Sul do Líbano, no sábado (2/6). As vítimas são uma mãe, em estado gravíssimo, e os dois filhos.

O bombardeio foi realizado pelas Forças de Defesa de Israel, em resposta a um ataque reinvidicado pelo Hezbollah no norte do território israelense. 

As informações inicias são de que a brasileira Fatima Boustani, 30 anos, está intubada com sangramento na cabeça e pulmão, em estado grave. 

"A Embaixada do Brasil em Beirute acompanha a situação e está em contato com os familiares dos três brasileiros feridos. Eles seguem recebendo atendimento médico", apontou a embaixada.

 

De acordo com o Comitê Islâmico de Saúde, vinculado ao Hezbollah, o ataque israelense deixou ainda 16 crianças feridas. As vítimas têm entre 4 e 14 anos e foram levadas para um hospital onde receberam tratamento. 

Em comunicado, o Exército de Israel informou que nas últimas 72 horas "a Força Aérea bombardeou mais de 40 alvos militares no Líbano, visando infraestruturas onde operam terroristas do Hezbollah, bem como lançadores usados para atacar território israelense"

O Itamaraty pediu que brasileiros não viajem para o Líbano e aos que não julguem essencial a permanência no Líbano, recomenda que se ausentem do país. 

"A Embaixada do Brasil no Líbano está atenta à escalada de tensão na região e empenhada em prestar as orientações devidas à comunidade. Caso não esteja no Líbano, não viaje ao país. Aos nacionais brasileiros que não julguem essencial a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem a precaução de ausentar-se do país até seu retorno à normalidade. Aos nacionais brasileiros que julguem essencial sua permanência no Líbano, evitar residir no sul do país ou deslocar-se a essa região, sobretudo às áreas de fronteira".

Por fim, a pasta recomendou reforçar medidas de precaução, especialmente no sul do Líbano, além de não fazer parte de aglomerações e protestos.

Cerca de 450 pessoas morreram no Líbano, incluindo 80 civis, em quase oito meses de violência na fronteira entre Israel e Líbano, segundo um balanço de AFP. Do lado israelense, pelo menos 14 soldados e 11 civis morreram, segundo o Exército.

 

 

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