Hunter Biden, filho de Joe Biden, foi considerado culpado pelo tribunal do júri nesta terça-feira (11/6). A pena dele será decretada pelo juiz do tribunal de Wilmington, Delaware, mas os crimes a ele imputados podem levá-lo a prisão por até 25 anos.
O advogado e lobista Hunter Biden, de 54 anos, é acusado de mentir sobre consumo de drogas para adquirir uma arma em 2018. Essa é a primeira vez que um filho de presidente dos Estados Unidos é condenado criminalmente.
O júri do julgamento por posse ilegal de arma de fogo contra Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden foi retomado nesta terça-feira e em poucas horas os jurados determinaram que Hunter é culpado da acusação de porte ilegal de arma de fogo. Na segunda-feira, os promotores e a equipe de defesa de Hunter Biden apresentaram seus argumentos finais, e o júri se reuniu por cerca de uma hora.
O julgamento ocorre enquanto Joe Biden, pai de Hunter, busca a reeleição e menos de duas semanas após Donald Trump, o provável candidato presidencial republicano em novembro, ter sido condenado por fraude de documentos fiscais.
Hunter Biden é considerado o filho problemático de Joe Biden e é o único filho vivo do presidente dos Estados Unidos. Hunter já escreveu sobre seu vício e afirmou que não se considerava um viciado no momento da compra da arma, ele assegura que não consome drogas desde 2019.
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A primeira-dama, Jill Biden, assistiu ao julgamento por vários dias. O presidente não compareceu, mas disse que ele e sua esposa estavam "orgulhosos" de seu filho. "Como presidente, não faço nem farei comentários sobre casos federais pendentes, mas como pai, tenho um amor infinito por meu filho, confiança nele e respeito por sua força", comunicou o presidente dos Estados Unidos em nota oficial.
O atual processo criminal, junto com acusações de evasão fiscal contra Hunter, complica os esforços dos democratas para vencer a reeleição.
Além do problema político, a exposição de Hunter Biden reabre feridas familiares. O irmão mais velho de Hunter, Beau Biden, morreu de câncer em 2015, e sua irmã Naomi faleceu quando era criança, em 1972, em um acidente de carro que também tirou a vida de Neilia, a primeira esposa do presidente e mãe dos três.
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