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Hamas diz que vai cooperar com resolução de cessar-fogo na Faixa de Gaza

Na primeira fase, o plano prevê um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado de uma retirada de Israel das áreas densamente povoadas de Gaza

Segundo autoridades de Gaza, pelo menos 37.124 palestinos, em sua maioria civis, morreram desde que a guerra começou, em 7 de outubro -  (crédito: OMAR AL-QATTAA / AFP)
Segundo autoridades de Gaza, pelo menos 37.124 palestinos, em sua maioria civis, morreram desde que a guerra começou, em 7 de outubro - (crédito: OMAR AL-QATTAA / AFP)

O grupo extremista Hamas afirmou, na noite desta segunda-feira (10/6), que está pronto para cooperar para a implementação dos termos do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, pontuou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também "reiterou o compromisso" com a proposta. Blinken também disse que a declaração do Hamas é um "sinal de esperança".

Na primeira fase, o plano prevê um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado de uma retirada de Israel das áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de reféns sequestrados durante o ataque do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

O texto foi redigido pelos Estados Unidos e teve 14 votos a favor e a abstenção da Rússia. "Votamos hoje pela paz", afirmou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield. "Este Conselho enviou uma mensagem clara ao Hamas: aceitem o acordo de cessar-fogo que está sobre a mesa. Israel já aceitou este acordo e os combates poderiam parar hoje se o Hamas fizesse o mesmo", declarou.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, disse que a votação do plano de cessar-fogo representa "um passo na direção correta para encerrar a guerra genocida" na Faixa de Gaza.

Segundo autoridades de Gaza, pelo menos 37.124 palestinos, em sua maioria civis, morreram desde que a guerra começou, em 7 de outubro, quando extremistas do Hamas lançaram um ataque em território israelense, matando 1.194 pessoas.

*Com informações da AFP

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postado em 11/06/2024 07:40
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