GUERRA EM GAZA

Número de mortos em bombardeios israelenses contra área de deslocados em Rafah sobe para 40

Comunidade internacional condenou ataque e autoridade palestina afirma que a escassez de produtos básicos impõe um desafio maior à sobrevivência

O número de mortos nos bombardeios israelenses contra uma área designada para deslocados de Rafah subiu para 40, anunciou a Defesa Civil da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (27/5).

"O massacre cometido pelo Exército de ocupação israelense nas tendas de refugiados no noroeste da cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, provocou 40 'mártires' e 65 feridos", declarou à AFP Mohammad al-Mughayyir, funcionário da agência de Defesa Civil palestina.

"Nós vimos corpos carbonizados... Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos", disse.

Ele destacou que os trabalhos de emergência enfrentam grandes desafios.

"Há escassez de combustível... estradas foram destruídas, o que dificulta a circulação de veículos da Defesa Civil nas áreas que são alvos", afirmou Mughayyir. 

"Também falta água para apagar os incêndios".

O governo do Egito condenou o que chamou de "bombardeio deliberado das forças israelenses contra tendas de deslocados" em Rafah. 

O ministro egípcio das Relações Exteriores pediu em um comunicado que Israel "aplique as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) no que diz respeito ao fim imediato das operações militares" em Rafah, fronteira com o Egito.

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