VIOLÊNCIA

Casal de missionários dos EUA é morto por gangues no Haiti e Casa Branca reage

Além do casal, um terceiro missionário foi morto a tiros. A Casa Branca pediu o rápido envio de uma missão internacional ao Haiti, liderada pelo Quênia

Um casal de missionários norte-americanos foi morto por gangues no Haiti. Identificados como Davy e Natalie Lloyd, os jovens foram atacados por três carros enquanto voltavam da igreja. A Missions in Haiti, que é uma organização sem fins lucrativos com sede em Oklahoma, fundada em 2000, informou que os jovens e um terceiro missionário foram mortos a tiros na noite de quinta-feira (23/5). 

A Casa Branca pediu o rápido envio de uma missão internacional ao Haiti, liderada pelo Quênia. “A situação de segurança no Haiti não pode esperar. Nossos corações estão com as famílias dos assassinados que sofrem uma dor inimaginável”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

MISSIONS IN HAITI / AFP - O casal norte-americano, Davy e Natalie Lloyd, estava entre os três missionários baleados e mortos por uma gangue do lado de fora de uma igreja na capital haitiana

O presidente do Quênia, William Ruto, prometeu, durante sua visita a Washington, que a missão terá o objetivo de acabar com as gangues do Haiti.

O deputado do estado de Missouri (EUA), Ben Baker, que é pai e sogro das vítimas, disse que o casal era o "exemplo perfeito de vidas que colocam os outros antes de si mesmo". "As palavras parecem vazias agora... Nossos corações estão partidos. Esta é a coisa mais difícil que já fizemos. Estamos de luto, mas queremos que a história de Davy e Natalie seja contada porque merece ser contada", afirmou Ben, nas redes sociais.

"Uma vida de amar as pessoas tão profundamente que você daria sua vida por elas, mesmo que algumas delas estivessem cheias de ódio. Este nível de altruísmo é tão raro de ver. Eles amavam o Haiti, era o seu coração. Suas vidas sacrificiais viverão por gerações. Ore por nós, precisamos de força e ore também pela família Lloyd", emendou o deputado.

*Com informações da AFP

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