RIO GRANDE DO SUL

Embaixada do Brasil em Portugal organiza logística para levar doações ao RS

Diplomatas estão mapeando todos os donativos para definir a melhor forma de tudo chegar mais rapidamente às vítimas das enchentes. A recomendação, no entanto, é para que os interessados em ajudar o façam por meio de doações em dinheiro a instituições credenciadas

Lisboa — A embaixada do Brasil em Portugal começou a organizar a logística para o transporte das doações feitas por brasileiros que vivem no país e por portugueses às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A meta, segundo o embaixador, Raimundo Carreiro, é identificar todos os postos de recebimento dos donativos, calcular o quanto pesam, para que, tão logo os meios de transportes sejam definidos, tudo possa chegar mais rapidamente aos gaúchos que enfrentam a maior tragédia climática da história brasileira.
 
A preferência, explicou o embaixador, continua sendo por doações em dinheiro a instituições credenciadas pelos governos federal e gaúcho, pois torna mais fácil o atendimento aos desabrigados pelos alagamentos. Para esclarecer todas as dúvidas dos interessados em contribuir com ajudas, a embaixada em Lisboa disponibilizou um número de telefone de plantão: (+351) 919 733 582.
 
“A nossa indicação é de que os donativos sejam feitos em dinheiro, o que já está acontecendo tanto por parte de pessoas físicas quanto de empresas”, afirmou Carreiro. “Mas, em algumas localidades, estão sendo estudadas formas de viabilizar o envio das doações”, acrescentou.
 
Para ele, é muito importante ressaltar a solidariedade de todos os que estão contribuindo para minimizar o sofrimento da população gaúcha. Mais de 71 mil pessoas estão desabrigadas e 136 morreram. “Diante dessa rede de solidariedade, estamos fazendo todo o esforço possível para que todas as doações cheguem ao Rio Grande do Sul “, ressaltou.
 
As ações coordenadas entre o Itamaraty, a embaixada e os consulados do Brasil em Portugal estão sendo fundamentais para enfrentar a rede de fake news espalhadas, principalmente, por integrantes da extrema direita. O líder do partido radical Chega, André Ventura, tem liderado a disseminação de mentiras, em vez de prestar solidariedade ao povo gaúcho.
 

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