EUA

Confrontos em protestos pró-palestina em universidades dos EUA se intensificam

A polícia entrou em confronto com os manifestantes na Universidade de Columbia na noite desta terça, mais de 200 pessoas foram presas

Diversas universidades dos Estados Unidos estão fazendo protestos pró-palestina há pelo menos duas semanas. De acordo com a mídia norte-americana, pelo menos mil manifestantes já foram presos.

Entre esta noite de terça e manhã de quarta, a polícia entrou em confronto com manifestantes pelo país. Nesta terça, Gene Block, o chanceler da UCLA, disse que o acampamento pró-palestiniano do campus é “ilegal” e disse que os estudantes que permanecessem nele enfrentariam ações disciplinares.

Os protestos começaram na Universidade de Columbia, onde os estudantes ocuparam os prédios. A polícia entrou em confronto com os manifestantes na noite desta terça, mais de 200 pessoas foram presas.

ETIENNE LAURENT/AFP -
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Getty Images via AFP -
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Nesta quarta-feira (1º/5), a Universidade de Tulane disse que os manifestantes foram removidos de seu câmpus pela Polícia de Nova Orleans e pela Polícia do Estado de Louisiana. Quatorze pessoas foram presas, incluindo dois alunos.

A Universidade Politécnica do Estado da Califórnia, Humboldt, disse que foram presas 32 pessoas, incluindo 13 estudantes e um membro do corpo docente.

Os universitários exigem que as instituições desfaçam todo o envolvimento financeiro ligado a Israel. "Após 206 dias de genocídio e mais de 34 mil mártires palestinos, os membros da comunidade da Columbia recuperaram Hamilton Hall pouco depois da meia-noite", disse o grupo de manifestantes da Universidade de Columbia em comunicado, em referência à guerra de Israel em Gaza.

 

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