Os Estados Unidos advertiram, nesta sexta-feira (17), para o risco de atentados contra a comunidade LGBTQIAPN+ faltando poucos dias para o mês do Orgulho, que é celebrado em junho, e instaram os americanos a agirem com cautela no exterior.
Em um comunicado, o Departamento de Estado disse estar "ciente do aumento potencial da violência inspirada por organizações terroristas estrangeiras contra pessoas e atos LGBTQIAPN+ e aconselha os cidadãos americanos no exterior a praticarem a precaução", sem entrar em mais detalhes.
A polícia federal americana, o FBI, emitiu um aviso semelhante em 10 de maio.
O FBI destacou a recente retórica contra pessoas LGBTQIAPN+ em publicações nas redes sociais do grupo Estado Islâmico (EI), que convocava "seus seguidores a realizarem ataques contra alvos fáceis não identificados".
O alerta do FBI lembrava a detenção em Viena no ano passado de três supostos simpatizantes do EI acusados de conspirar para atacar uma marcha do Orgulho com facas e um veículo.
Durante o mês do Orgulho em 2016, os Estados Unidos viveram um dos tiroteios em massa mais mortais de sua história em uma boate gay na Flórida.
O autor, Omar Mateen, jurou lealdade ao EI durante o ataque. Ele morreu a tiros quando a polícia invadiu o edifício.
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