Os Estados Unidos não acreditam que haja um genocídio em Gaza, mas consideram que Israel deve fazer mais para proteger os civis palestinos, disse, nesta segunda-feira (13), o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Joe Biden.
Enquanto as conversações de cessar-fogo estão paralisadas e Israel continua a atacar a cidade de Rafah, no extremo sul do território palestino, o conselheiro Jake Sullivan insistiu que a responsabilidade pela paz recai sobre o grupo islamista palestino Hamas.
"Acreditamos que Israel pode e deve fazer mais para garantir a proteção e o bem-estar dos civis inocentes. Não acreditamos que o que está acontecendo em Gaza seja um genocídio", afirmou Sullivan a jornalistas.
Para chegar a essa avaliação, os Estados Unidos estavam "usando o termo internacionalmente aceito para genocídio, que inclui um foco na intenção", acrescentou o funcionário.
Segundo Sullivan, Biden queria ver o Hamas derrotado, mas percebeu que os civis palestinos estavam no "inferno".
O conselheiro de Segurança Nacional disse que suas declarações têm como objetivo "dar um passo atrás" e expor a posição da administração Biden sobre o conflito, em meio a críticas de ambos os lados do espectro político americano.
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