Considerada sete vezes consecutivas o país mais feliz do mundo, a Finlândia atrai turistas de todo o mundo que querem descobrir os segredos do contentamento fornecidos pelo local. Um deles é Marco Brotto, brasileiro e caçados de auroras boreais. Ele já foi ao país mais de 50 vezes e comenta o resultado do relatório anual World Happiness, que coroou, mais uma vez, a nação finlandesa como a mais feliz.
“Durante boa parte do ano eu viajo por cinco dos sete países mais felizes do mundo: Finlândia, Dinamarca, Islândia, Noruega e Suécia. O que me chama atenção é perceber que nesses lugares a felicidade não significa pessoas sorrindo ou festando. A felicidade é o quanto elas se sentem amparadas, realizadas e seguras com a vida que levam”, disse.
Para ele, os principais motivos pelos quais os países do ártico firmaram-se nos primeiros lugares do ranking da ONU, está a autossuficiência das pessoas. ‘“Os Nórdicos têm condições de escolher o que querem ou precisam fazer, obviamente dentro da Lei. A autossuficiência é muito grande. Felicidade, para eles, é ter saúde, condições físicas, financeiras e de tempo para tranquilamente desfrutar sua vida, sem depender de outras pessoas e amparadas pelo Estado”, completou.
Nos últimos 12 anos, Brotto já fez 145 expedições, em centenas de viagens pela região, levando grupos de brasileiros interessados em ver a aurora boreal. “Enquanto celebramos os feitos da Finlândia e de outros países líderes em felicidade, somos lembrados do valor intrínseco de cuidar não apenas de nós mesmos, mas também uns dos outros e do mundo ao nosso redor”, finaliza.
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Ranking da felicidade
O ranking foi divulgado em 20 de março pelo relatório anual World Happiness, que rankeia a felicidade em diversas nações. O estudo é da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
Logo após a Finlândia, aparecem Dinamarca, Islândia, Suécia, Israel, Países Baixos e Noruega. O relatório se baseia na avaliação que as pessoas fazem da própria felicidade e em dados econômicos e sociais. Ele considera seis fatores: bem-estar, apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza
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