Os ministros de Energia e Clima do G7 concordaram, nesta terça-feira (30), em eliminar gradualmente as usinas de carvão que não estão equipadas para capturar suas emissões até meados da década de 2030, um passo importante rumo à redução do uso de combustíveis fósseis.
Este foi o primeiro grande encontro internacional do grupo, que reúne as principais potências ocidentais (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), desde que o mundo se comprometeu a abandonar o carvão, petróleo e gás durante a cúpula climática da COP 28, em dezembro.
O G7 se comprometeu a "eliminar gradualmente a geração de energia a carvão existente em nossos sistemas energéticos durante a primeira metade da década de 2030", de acordo com a declaração final.
No entanto, a decisão deixa alguma margem de manobra e aponta que os países poderão seguir "uma cronologia que permita manter ao seu alcance um limite de aumento de temperatura de 1,5°C".
O Acordo de Paris de 2015 compromete os países a limitar o aquecimento global "muito abaixo" de 2°C, em relação à era pré-industrial, e a 1,5 °C, se possível.
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Para alcançar o limite de 1,5°C, o painel de especialistas climáticos da ONU afirma que seria necessário reduzir as emissões quase pela metade nesta década, mas elas continuam aumentando.
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