Ao menos 22 pessoas morreram em bombardeios de Israel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na madrugada desta segunda-feira, 29, segundo autoridades palestinas. Seis mulheres e cinco crianças estão entre as vítimas.
As forças israelenses realizam ofensivas aéreas contra Rafah desde o início da guerra contra o Hamas, em outubro, e planejam uma invasão por terra da cidade. Cerca de 1 milhão de palestinos estão refugiados no local, que faz fronteira com o Egito. Os Estados Unidos e diversos outros países pressionam Israel para desistir de avançar sobre Rafah, sob o argumento de que o ataque provocaria uma catástrofe humanitária.
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Os ataques desta segunda atingiram três residências familiares. O primeiro deles matou 12 pessoas, incluindo quatro irmãos de 9 a 27 anos de idade. O segundo ataque matou sete pessoas, incluindo um homem de 33 anos e o filho dele, de 5. Já a terceira ofensiva matou três irmãos, com idades entre 12 e 23 anos.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, inicia nesta segunda o sétimo giro pelo Oriente Médio desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou. No domingo, 28, o presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone com o primeiro-ministro do Israel, Benjamin Netanyahu, como forma de pressioná-lo a aceitar uma trégua com o Hamas.
O governo israelense aguarda para hoje uma resposta do Hamas a uma proposta de cessar-fogo que envolve a libertação de reféns mantidos no território palestino desde outubro.
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