A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU terminou, deste domingo (14/4), terminou sem consenso. A reunião foi convocada após o ataque do Irã com cerca de 200 drones a Israel, neste sábado (15/4).
Na reunião, que teve início por volta das 17h, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, defendeu que o país só exerceu o direito a autodefesa. O Irã acusa Israel de ter atacado a embaixada do país na Síria, o que deixou sete membros da Guarda Revolucionária mortos, em 1º de abril.
Já Israel comparou o Irã ao regime nazista. Gilad Erdan também afirmou que Israel tem o direito de se defender após o ataque do país. "O Conselho precisa agir", afirmou ao pedir todas as sanções possíveis contra o Irã.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que o mundo não pode permitir mais guerras no Oriente Médio. De acordo com ele, a região "está à beira de um abismo".
O diplomata norte-americano Robert A. Wood condenou o ataque. "Para prevenir a escalada, é preciso a condenação desse ataque inédito do Irã e seus aliados contra Israel para evitar ataques futuros", afirmou.
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