Yerevan — Eu e um grupo de jornalistas brasileiros embarcamos em Doha, no Catar, às 20h50 (hora local, 14h50 em Brasília) deste sábado, rumo a Yerevan, capital da Armênia. O voo, da companhia Qatar Airways, teve três horas de duração. Ao acompanhar pelo mapa de bordo, percebi que a nossa aeronave não ingressou totalmente em território iraniano, uma rota comum, mas apenas "margeou" a fronteira, do lado de dentro do Irã. Os avisos de apertar os cintos foram ativados, mesmo sem turbulência. Não houve nenhuma explicação da tripulação.
Assim que desembarcamos no aeroporto de Yerevan, busquei o sinal de wi-fi e comecei a receber Breaking News sobre o ataque do Irã a Israel. Foi então que soube que os espaços de Irã, Iraque, Jordânia e Líbano tinham sido fechados enquanto estávamos sobre o Irã. A Armênia, país do Cáucaso Norte, faz fronteira com Azerbaijo, Ir, Geórgia e Turquia. Pelo site de monitoramento dos voos, o nosso avião era o único da Qatar Airways em espaço aéreo iraniano.
O repórter viajou a convite da União Geral Armênia de Beneficiência (UGAB).
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