As equipes de resgate suspenderam, na noite de terça-feira (26/3), os trabalhos de busca ao redor da ponte de Baltimore, que desabou após a colisão de um porta-contêineres, nos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas consideram que as seis pessoas desaparecidas na queda da estrutura morreram na tragédia.
"Com base na duração das buscas, na temperatura da água neste momento, não acreditamos que vamos encontrar essas pessoas com vida", disse o vice-almirante da Guarda-Costeira Shannon Gilreath, em entrevista coletiva.
Entre os desaparecidos estão dois guatemaltecos, de 26 e 35 anos. Imagens capturadas por câmeras de vigilância mostram o porta-contêineres chocando-se contra um pilar da ponte, fazendo com que grande parte da estrutura de aço, construída em 1977, caísse no rio Patapsco.
De acordo com o chefe de bombeiros da cidade, James Wallace, na terça-feira duas pessoas foram resgatadas, uma em estado grave. Ninguém da tripulação do navio ficou ferido.
O presidente Joe Biden classificou o ocorrido de "terrível acidente" e prometeu reconstruir a infraestrutura o quanto antes. "Estou dando instruções para minha equipe para que mova montanhas para reabrir o porto e reconstruir a ponte o mais rápido possível", disse Biden, em um breve discurso na Casa Branca.
A ponte, de quatro pistas e 2,6 quilômetros de comprimento, atravessa o rio Patapsco, ao sudoeste de Baltimore, que é uma cidade industrial e portuária na costa atlântica dos Estados Unidos. Por ela circulam mais de 11 milhões de veículos por ano, cerca de 31 mil por dia.
Com informações da AFP
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