Itália

Casal é atraído por casa de um euro na Itália, mas acaba gastando R$ 870 mil

Apaixonados por Sicília, o casal perdeu o leilão promovido pela prefeitura, mas decidiu comprar duas propriedades na região

Um casal da Califórnia, nos Estados Unidos, ficou bastante interessado após encontrar um anúncio, em 2019, de casas à venda por um euro (R$5,46 na cotação atual), promovido pela prefeitura da cidade de Sambuca, região da Sicília, na Itália. Seduzidos pela promessa do imóvel “a preço de banana” no exterior, Tam e Gary Holm foram até o local para ver se a compra da casa realmente valia a pena. Mas descobriram que a história não era bem assim.

Em entrevista ao Correio, Gary contou que ao chegar em Sambuca, eles descobriram que na verdade a venda se tratava de um leilão em que as ofertas começavam em um euro. Holm contou ainda que não se sentiu enganado, eles mandaram um e-mail para a prefeitura e foi disponibilizado um site explicando sobre o leilão. “Então lemos as regras e decidimos que estávamos interessados, mas é claro que gostaríamos de ver a cidade e as propriedades pessoalmente primeiro”, contou.

Enquanto isso, o casal conheceu mais a cidade italiana e se sentiram encantados pelo local. Eles participaram do leilão e ofereceram cinco mil euros (cerca de R$27 mil) por uma casa, mas perderam. Gary e Tam então optaram por adquirir duas propriedades de forma particular, sem ajuda da prefeitura.

Com isso, eles acabaram gastando bem mais do que um euro na compra das casas; a primeira custou 19 mil euros (R$103 mil) e a segunda custou mais oito mil euros (R$43 mil). Com as reformas, o casal desembolsou aproximadamente 160 mil euros (R$870 mil).

Nas redes sociais, a dupla compartilha a jornada de ter encontrado a “casa dos sonhos” em Sambuca e como ocorreram as reformas. Gary ainda contou que valeu a pena cada centavo, “parecia uma ótima maneira de promover uma cidade pequena e gerar empregos e renda. Não vivemos lá o tempo inteiro, por isso, embora não tenhamos ajudado a aumentar a população de Sambuca de forma permanente, esperamos ter contribuído para a economia, impulsionado o turismo e adoramos ter uma casa a tempo parcial”, concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

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