ELEIÇÕES

Nikki Haley, rival de Trump, desiste da candidatura nos Estados Unidos

O ex-presidente Donald Trump ficou sendo o único aspirante do partido para as eleições presidenciais de novembro

A ex-embaixadora da ONU Nikki Haley, anuncia a suspensão de sua campanha presidencial em sua sede de campanha em 6 de março -  (crédito: Sean Rayford / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
A ex-embaixadora da ONU Nikki Haley, anuncia a suspensão de sua campanha presidencial em sua sede de campanha em 6 de março - (crédito: Sean Rayford / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

Nikki Haley, ex-embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU) e única adversária de Donald Trump pelo partido Republicano, encerra a campanha eleitoral presidencial dos EUA em 2024. A desistência da candidatura ocorreu nesta quarta-feira (6/3), um dia após a vitória de Trump na “Superterça”.

A Superterça é o dia em que 15 estados e um território realizaram, juntos, uma votação para escolher o candidato republicano que querem ver na corrida presidencial. Trump levou a vitória em 14 estados, e só foi derrotado por Nikki em Vermont.

Após as votações, a imprensa americana já havia anunciado que Nikki iria desistir das primárias republicanas. Trump, então ficou sendo o único aspirante do partido para as eleições presidenciais de novembro. 

"Agora é responsabilidade de Donald Trump ganhar os votos daqueles que, no nosso partido e fora dele, não o apoiam, e espero que ele o faça", relatou Nikki por meio de um discurso nesta quarta (6/3), em Charleston, na Carolina do Sul, na qual foi ex-governadora do estado. 

“Embora eu não seja mais uma candidata, não vou parar de usar minha voz para as coisas em que acredito”, aponta Nikki. 

Com a desistência, Donald Trump deverá enfrentar o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na eleição de novembro de 2024.

Elegível

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta segunda-feira (4/3), uma decisão judicial que exclui Donald Trump das eleições 2024 no Colorado. O ex-presidente era acusado de insurreição, com base na seção 3 sob a 14ª emenda, que o considerou envolvido em ações que levaram à tomada do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A decisão foi divulgada na véspera da Superterça. 

"Com informações da AFP

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins 

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postado em 06/03/2024 13:34
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