A polícia indiana prendeu, nesta terça-feira (5/3), mais cinco homens suspeitos de envolvimento no estupro coletivo da brasileira Fernanda Santos. Portanto, os oitos envolvidos no crime foram detidos. Além da agressão sexual, a mulher e o marido dela foram roubados e espancados.
O ataque às vítimas, que viajavam de moto com o marido em uma região remota do leste da Índia, ocorreu na sexta-feira (1º/3), no distrito de Dumka, no estado de Jharkhand. O casal de influenciadores de um canal de viagens, que há anos viaja para percorrer o mundo de motocicleta, havia montado uma tenda para acampar em um terreno baldio.
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O caso teve grande repercussão por envolver estrangeiros, o que levou a polícia a criar duas equipes de investigação especial para reunir todas as provas possíveis. Além disso, o Tribunal Superior de Jharkand ordenou uma resposta das principais autoridades do estado responsáveis pela investigação, o ministro do Interior regional, e o chefe de polícia do distrito de Dumka, antes do dia 7 de março.
Casal já acampou em 66 países
Na segunda-feira (4/3), Fernanda Santos afirmou que está recebendo críticas após ter relatado o crime. “Nós lemos vários comentários absurdos dizendo que nós trouxemos isso para nós mesmos ao virmos para a Índia”, disse.
"Nós já acampamos em 66 países: Irã, Afeganistão, Paquistão… muitos países que são considerados ‘perigosos’, e nós nunca tivemos problemas. Nós pedimos que a justiça seja feita, não só por nós, mas também por todas as outras mulheres e meninas que passaram por isso", emendou a brasileira.
O Ministério das Relações Exteriores informou que a embaixada do Brasil em Nova Delhi, na Índia, acompanha e presta "toda a assistência consular cabível" à brasileira. O Itamaraty afirmou que tem feito o atendimento de forma coordenada com a embaixada da Espanha, pois o marido da mulher é espanhol e ela possui dupla cidadania.
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