A Ucrânia pediu nesta segunda-feira (4/3) ao Ocidente para transferir o controle dos ativos russos confiscados para Kiev, para que possam ser usados para reconstruir o país e financiar a sua recuperação.
Tanto em Washington como na Europa aumentam os apelos para a criação de um fundo para a Ucrânia com bilhões de dólares em contas bancárias, investimentos e outros ativos congelados pelas potências ocidentais devido à invasão russa que começou em 2022.
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"O confisco de bens russos deve tornar-se uma fonte confiável de apoio ao nosso Estado e de financiamento para a nossa recuperação", declarou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, em coletiva de imprensa.
A Ucrânia alerta que precisa desesperadamente de mais assistência militar e financeira, e aguarda a decisão sobre um pacote de ajuda de 60 bilhões de dólares dos Estados Unidos, pendente no Congresso em Washington.
Shmigal instou o Ocidente a agir de forma rápida, antes que as eleições e as mudanças políticas prejudiquem os esforços.
"Precisamos de previsibilidade e estabilidade independentemente das condições meteorológicas, das oscilações políticas, dos ciclos eleitorais que ocorrerão no mundo", indicou.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na semana passada que havia fortes "argumentos morais" para a apreensão dos ativos e instou os países do G7 a explorarem as suas opções.
A Rússia prometeu adotar represálias caso os seus bens confiscados sejam redirecionados para a Ucrânia, qualificando a proposta como "destrutiva".
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