O bilionário Elon Musk apresentou uma ação judicial contra a OpenAI — criadora do ChatGPT — e seus cofundadores Sam Altman e Greg Brockman, acusando-os de terem abandonado a missão original da sociedade.
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De acordo com documentos apresentados na quinta-feira em um tribunal de San Francisco, consultados nesta sexta-feira (1º/3) pela AFP, Musk acusa a OpenAI — que se aliou à Microsoft — de ter violado o acordo inicial para o seu desenvolvimento, porque deveria continuar sendo uma organização sem fins lucrativos que trabalha para o bem da humanidade.
Musk cofundou a OpenAI em 2015 com Sam Altman, entre outros, com status de organização sem fins lucrativos que trabalha em programas de inteligência artificial de "código aberto" (acessível, editável, utilizável e redistribuível para todos), para evitar que o Google dominasse esta tecnologia importante.
Ele deixou a OpenAI em 2018 e hoje é um dos maiores críticos da empresa.
Musk também fundou sua própria empresa de inteligência artificial, a Xai, em 2023.
A OpenAI não divulgou o código de seu mais recente modelo de linguagem GPT 4, "quebrando o contrato original", alegam os advogados de Musk na denúncia.
"Ao contrário do acordo inicial, os denunciados optaram por utilizar o GPT 4, não para o bem da humanidade, mas como uma tecnologia exclusiva para maximizar os lucros da maior empresa do mundo", a Microsoft.
A Microsoft prometeu 13 bilhões de dólares (64,7 bilhões de reais) em investimentos para a OpenAI.
Desde então, Altman redirecionou a OpenAI para um rumo lucrativo, motivo pelo qual foi demitido por parte do conselho em novembro.
Com o apoio da Microsoft, o chefe da OpenAI foi reincorporado cinco dias depois.
Elon Musk exige que o GPT 4 seja excluído da licença concedida pela OpenAI à Microsoft.
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