O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou Israel de genocídio e comparou a morte de dezenas de palestinos, que tentavam conseguir alimentos nos arredores da Cidade de Gaza, na madrugada dessa quinta-feira (29/2), ao Holocausto.
“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por Netanyahu. Isso se chama genocídio, e também nos lembra do Holocausto, embora os poderes mundiais não gostem de reconhecer isso. O mundo deve bloquear [Benjamin] Netanyahu. A Colômbia suspende todas as compras de armas de Israel”, escreveu Petro no X.
Pidiendo comida, mas de 100 palestinos fueron asesinados por Netanyahu. Esto se llama genocidio y recuerda el Hocausto así a los poderes mundiales no les guste reconocerlo.
— Gustavo Petro (@petrogustavo) February 29, 2024
El mundo debe bloquear a Netanyahu. Colombia suspende toda compra de armas a Israel. https://t.co/o5aLu7DCA6
Um dia depois da invasão do Hamas, em 7 de outubro de 2023, Petro foi ao X fazer declarações comparando a similaridades entre a Alemanha nazista e a relação entre israelenses e os palestinos.
“Se tivesse vivido na Alemanha dos anos [19]33, eu teria lutado ao lado dos judeus, e se tivesse vivido na Palestina de 1948 teria lutado ao lado palestino. Agora os neonazistas querem a destruição do povo, da liberdade e da cultura Palestina. Agora os democratas e progressistas queremos que se imponha a paz e que sejam livres os povos israelenses e palestinos”, disse o presidente nas redes sociais.
Petro saiu em defesa do presidente Lula que também comparou o genocídio em Gaza com o Holocausto.
“Expresso minha total solidariedade ao Presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são cobardemente assassinados. Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará”, disse Petro, no dia 20 de fevereiro, no X.
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