O Hamas saudou, nesta terça-feira (27), a memória "imortal" do militar americano que morreu após se incendiar no domingo em frente à embaixada de Israel nos Estados Unidos, em protesto contra a guerra em Gaza.
A autoimolação, cujas imagens viralizaram nas redes sociais, é uma "expressão da crescente raiva do povo americano" contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, afirmou o movimento islamista palestino em um comunicado publicado em inglês.
Os Estados Unidos são um dos principais aliados de Israel.
O militar falecido "será imortal na memória dos palestinos e dos homens livres de todo o mundo e um símbolo do espírito de solidariedade humana global para com o nosso povo e sua justa causa", acrescenta o comunicado.
O vídeo mostra um homem em uniforme militar proclamando, em frente à embaixada israelense, que não será "cúmplice do genocídio na Palestina", antes de se cobrir com um líquido inflamável e se incendiar gritando "Palestina livre!", caindo em seguida.
Ele foi levado ao hospital com ferimentos graves e morreu na segunda-feira. A Força Aérea dos Estados Unidos confirmou que o homem era um membro ativo da corporação, sem dar mais detalhes.
A guerra começou em 7 de outubro quando combatentes islamistas mataram aproximadamente 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, de acordo com um balanço baseado em dados oficiais israelenses.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre para "aniquilar" o Hamas, na qual morreram quase 30.000 habitantes de Gaza, a grande maioria civis, segundo o Ministério da Saúde deste território palestino governado pelo grupo islamista.
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