O Parlamento da Hungria aprovou, nesta segunda-feira (26/2), um projeto de lei que autoriza a entrada da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Para ingressar na entidade intergovernamental, é preciso a aprovação de todos os 31 integrantes, e os húngaros deram o último aval necessário.
O projeto foi aprovado com 188 votos a favor e seis contra e abre o caminho para o país nórdico aderir à aliança de defesa ocidental política e militar enquanto a guerra continua na Ucrânia.
Nas redes sociais, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, classificou o momento como um dia histórico. "Estamos prontos para assumir a nossa parte de responsabilidade pela segurança da Otan”, disse.
Com a assinatura da Presidência da Hungria, a Suécia se tornará oficialmente o 32º membro do acordo militar. "A adesão da Suécia tornará todos nós mais fortes e mais seguros", disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan.
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Entrada da Suécia na Otan
Além da Hungria, a Turquia vinha adiando o sinal verde a Suécia desde 2022, quando Estocolmo abriu mão de décadas de neutralidade militar e pediu adesão devido à invasão russa à Ucrânia.
O governo de Recep Tayyip Erdogan a princípio alegou que a Suécia dava abrigo a supostos terroristas curdos, o que motivou mudanças na legislação antiterrorismo sueca. Iniciou-se então uma barganha para que os Estados Unidos vendessem caças F-16 à Turquia, o que havia sido bloqueado pelo Congresso americano, em troca do apoio ao pedido da Suécia.
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