GAZA

Netanyahu: Israel entrará em Rafah mesmo com acordo sobre reféns com Hamas

Milhares de pessoas, incluindo seis ministros do governo espanhol, manifestaram-se neste sábado (17) em Madri a favor de um cessar-fogo imediato entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza

Junto com Irlanda e Bélgica, a Espanha é um dos países da União Europeia mais críticos em relação à maneira como Israel está conduzindo suas operações militares na Faixa de Gaza -  (crédito: Said Khatib/AFP)
Junto com Irlanda e Bélgica, a Espanha é um dos países da União Europeia mais críticos em relação à maneira como Israel está conduzindo suas operações militares na Faixa de Gaza - (crédito: Said Khatib/AFP)

Israel entrará em Rafah mesmo com acordo sobre reféns com Hamas, afirmou Netanyahu, em coletiva de imprensa televisionada. Para o primeiro-ministro de Israel, abster-se de entrar em Rafah implicaria "perder a guerra" contra o Hamas, afirmou neste sábado (17/2). 

Benjamin Netanyahu está sendo pressionado a interromper a ofensiva contra a cidade do sul de Gaza onde há mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito.

Milhares vão às ruas em Madri em defesa de cessar-fogo em Gaza

Milhares de pessoas, incluindo seis ministros do governo espanhol, manifestaram-se, neste sábado (17), em Madri a favor de um cessar-fogo imediato entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

A multidão marchou da estação de trem de Atocha até a praça Porta do Sol, no centro da capital espanhola, com uma grande faixa que dizia: "Liberdade para a Palestina.

"Seis ministros do governo do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez estiveram presentes no protesto: cinco membros do partido de extrema esquerda Sumar, seus parceiros de coalizão, além do ministro dos Transportes Oscar Puente, do próprio partido socialista.

"Precisamos conseguir um cessar-fogo imediato, devemos conseguir o fim das mortes e das agressões a inocentes, precisamos conseguir a libertação de todos os reféns", declarou Puente aos jornalistas.

O protesto reuniu cerca de 3.000 pessoas, de acordo com a delegação do governo central em Madri. O número é menor do que o da última manifestação em 27 de janeiro, que contou com cerca de 20.000 pessoas.

Junto com Irlanda e Bélgica, a Espanha é um dos países da União Europeia mais críticos em relação à maneira como Israel está conduzindo suas operações militares na Faixa de Gaza.

O conflito começou em 7 de outubro após o ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou em cerca de 1.160 mortes, a maioria civis, segundo contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já causou 28.858 mortes, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.

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postado em 17/02/2024 18:20 / atualizado em 17/02/2024 18:21