A Microsoft disse nesta quarta-feira, 14, que detectou e interrompeu estruturas de adversários dos EUA - principalmente Irã e Coreia do Norte e, em menor grau, Rússia e China - usando ou tentando explorar inteligência artificial generativa desenvolvida pela empresa e seu parceiro de negócios para montar ou pesquisar operações cibernéticas ofensivas.
As técnicas observadas pela Microsoft, em colaboração com a OpenAI, representam uma ameaça emergente e não eram "particularmente novas ou únicas", disse a empresa em seu blog.
As empresas de segurança cibernética utilizam a aprendizagem automática na defesa, principalmente para detectar comportamentos anômalos nas redes. Mas criminosos e hackers ofensivos também o utilizam, e a introdução de modelos de linguagem grande liderados pelo ChatGPT da OpenAI intensificou esse jogo de gato e rato.
A Microsoft investiu bilhões de dólares na OpenAI, e o anúncio de quarta-feira coincidiu com o lançamento de um relatório observando que se espera que a IA generativa melhore a engenharia social maliciosa, levando a deepfakes e clonagem de voz mais sofisticados. Uma ameaça à democracia num ano em que mais de 50 países realizarão eleições, ampliando a desinformação.
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